Foto: Max Haack / Ag Haack / Bahia Notícias
O ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), em entrevista ao Bahia Notícias nesta quinta-feira (18), após o debate na TV Band, disse que em toda a sua “experiência com eleições”, nunca viu “um massacre tão grande”. “A diferença de preparo é absolutamente gritante. Teve momentos que tive pena de Nelson Pelegrino [PT] pela sua fragilidade, inconsistência, sua incoerência. Em determinados momentos, eu diria, uma coisa até muito forte, pela sua falta de caráter”, analisou o peemedebista que apoia o candidato democrata à prefeitura de Salvador, ACM Neto. Durante o confronto, o prefeiturável do DEM contou que Pelegrino procurou o PMDB para pedir apoio no segundo turno, no entanto, Geddel foi além. “Por que alguém que vai à casa de seu pai, senta no nosso sofá, passa duas horas pedindo nosso apoio, pede ao governador da Bahia para ligar para o vice-presidente da República, Michel Temer, pedindo o nosso apoio, e ao ver que nós não damos, porque não é o melhor para Salvador, vem nos criticar desse jeito?”, questionou. Em conversa com o BN, o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB), ex-prefeito de Salvador, também fez suas considerações sobre o encontro dos postulantes ao Palácio Thomé de Souza. “Evidentemente que poderia ter tido mais propostas para a cidade, mas o candidato do PT não apresenta consistência nas suas ideias, nas suas propostas. Realmente senti um pouco de falta das propostas”, avaliou o tucano. “Os atributos pessoais de Neto foram infinitamente superiores aos do candidato Nelson Pelegrino, que, aliás, não respondia às perguntas. Era questionado, se omitia, desviava, faltava com a verdade. É um candidato que não tem compromisso com a verdade”, criticou Imbassahy.
